sábado, 6 de abril de 2013

Ei, avante!

Dando continuidade à postagem anterior, gostaria de fazer agora um pequeno apontamento sobre essa ideia de futuro.

Após tanto tempo sem acessar ao enDireiTando percebo que realmente o futuro é agora. O que poderemos mudar amanhã já é resultado do que estamos fazendo hoje para tanto. Ou seja, não existe um amanhã incondicionado. Logo, é imprescindível que comecemos a fazer algo imediatamente, pois o futuro já está sendo construído.

Parece até aquelas conversas de filmes da década de 80,  aquele lance de viagem no tempo, mas a verdade é essa.

Então não pense que daqui cinco anos vai acontecer isso ou três anos aconteça aquilo de uma hora para outra. É possível? Obviamente. Quem sou eu para prever o incerto? Todavia, não espere que tudo na sua vida vai ser diferente enquanto você se comportar da mesma forma.

Retomada: por onde andei.

Olá! Há quanto tempo! Eu diria mais: anos!

Abandonei o enDireiTando quando a faculdade passou a exigir mais de mim. Tomei posse em um concurso público e acabei esquecendo um pouco das minhas inquietações. Afinal de contas, mesmo querendo discutir os acontecimentos e os entendimentos, a necessidade de dar conta do recado (leia-se trabalho e faculdade) foi imperiosa.

Com isso, os dias foram se passando e a vida continuou a correr veloz.

Tive o privilégio de participar do júri simulado na qualidade de parquet, fui monitora de Direitos Humanos, produzi um artigo acerca da nova lei de prisões (que já não está mais tão nova assim rs), participei de algumas discussões acadêmicas, criei um modesto projeto de extensão, pesquisei sobre a morte e os seus efeitos no mundo jurídico, terminei a tão trabalhosa e instigante monografia e finalmente me formei em 2012.1.

Mas, conforme acontece com praticamente todos os estudantes de direito, a história não parou por aí. Ainda não havia feito a tenebrosa prova da OAB e tive que embarcar nessa nau de passagem obrigatória.

Passei. Não quero me gabar quanto a isto. Só quem já passou pelo exame sabe como é estressante o período de estudos, como é tenso você ter um diploma e não ter habilitação para exercer a profissão, como é horrível a data da prova se aproximando e você não saber ao certo como lidar com tantas peças ao mesmo tempo.

90% de reprovação é suficiente para explicar, resumidamente, como foi essa prova de fogo.

Enfim, depois da tempestade, posso dizer que o alívio de ter passado é maior (acredite se quiser) do que a alegria da aprovação.


Já dei entrada na minha inscrição no quadro de advogados e agora é só esperar para correr para o abraço rs

Sem grandes ilusões, depois a gente conversa melhor sobre isso, essa coisa chamada 'futuro' que está se desenrolando faz tempo. rs

Acho que as inquietações não aceitam mais ficar em stand by.

Abraço.